Daniela Minello

O requinte no uso das palavras

Falar é uma ação que envolve vários sentidos.

Fazer um bom uso das palavras é um dever de toda e qualquer pessoa que tem um mínimo de instrução e convive em sociedade.

A escolaridade pode até ajudar mas não é condição única para que possamos agir com primor no uso das palavras.

A construção da nossa oratória, com termos ou expressões que compõem nossos vocabulários cotidianos, é uma escolha que fazemos constantemente.

Mesmo que falemos "sem querer", num ato de impulso, tais escolhas contam, de alguma forma, sobre nós.

Quão admiravel é quando , em nosso convívio, encontramos pessoas que se importam com o bom uso das palavras.

Torna-se agradável conversar. Torna-se agradável escutar.

Para que possamos desenvolver o requinte em nossos diálogos, precisamos primeiramente sermos bons ouvintes e pacientes, respeitando o tempo de fala do emissor.

Quando prestamos a devida atenção, conseguimos pensar antes de fazer o uso das palavras.

Toda e qualquer palavra emitida, resultará em diversas possibilidades de interpretação.

E que bom termos essa liberdade de expressão e interpretação tanto nas palavras faladas quanto nas palavras escutadas.

Os modos de interpretação dependerão das nossas histórias de vida e das nossas relações com o significado e uso das palavras.

Quando mantemos o hábito da leitura e da informação por vários meios, nossos vocabulários são ampliados e diversificados.

Mas também, convivemos com pessoas, que mesmo tendo um vasto conhecimento em diferentes áreas, fazem o uso inadequado das palavras, muitas vezes sendo grosseiras e ofensivas falando tudo o que pensam.

 O que leva então, tantas pessoas serem arrogantes em suas oralidades?

Teríamos infinitas desculpas e motivos para elencarmos aqui como respostas, mas eu prefiro resumir que lhes falta mesmo é elegância na educação.

E quando falo em educação, falo nas escolhas que fazemos a cada instante de nossas vidas com o que recebemos, como a educação que temos ou tivemos em casa, a educação escolar, o convívio em sociedade e todos os meios de informações virtuais que temos acesso nos dias de hoje.

Não seria o caso então de termos mais polidez no uso das palavras em  nossas relações pessoais e profissionais?

Os imperadores da arrogância e desprovidos de polidez na educação sempre encontrão um jeitinho para argumentarem a seu favor.

Fato é que estamos beirando a uma educação inadequada em diversos espaços que convivemos.

Cada um com suas razões sempre argumentará a seu favor sobre o porquê ter usado determinada expressão ofensiva.

Basta disso. Precisamos recuperar o requinte das palavras por escolhas pessoais mesmo.

Se quisermos melhorar nossas relações pessoais e profissionais, comecemos desenvolvendo o exercício da escuta.

Quem sabe, possamos ampliar nossas teias de afetos fazendo um bom uso das palavras e não cuspindo nos outros tudo aquilo que pensamos.

A isso não  chamo verdade, a isso chamo grosseria e falta de finesse!!!

Que possamos ser elegantes não apenas no que vestimos, que sejamos elegantes ao escolhermos nossas palavras para fazermos um bom uso.

Essa é a melhor marca que você pode usar e com certeza mostrará seu “pedigree”.


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Deixe seus comentários para  construírmos teias de afetos em nossas vidas como forma de despadronizarmos comportamentos desagradáveis.


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